FALTA DE REMÉDIO CERTO MATA QUEM TEM AMILOIDOSE HEREDITÁRIA (PAF-TTR)!

FALTA DE REMÉDIO CERTO MATA QUEM TEM AMILOIDOSE HEREDITÁRIA (PAF-TTR)!

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19 de abril de 2021
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A importância deste abaixo-assinado

Iniciado por Associação Brasileira de Paramiloidose

FALTA DE REMÉDIO CERTO MATA QUEM TEM PAF-TTR!

Precisamos da participação de todos para que esse cenário mude imediatamente.

Não basta a Covid-19, podemos morrer também por falta de medicamento adequado!

O Ministério da Saúde, por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), está dificultando a entrada de novos tratamentos para a Amiloidose Hereditária, doença rara que leva à morte em 10 anos, podendo ser até menos, dependendo do tipo, já que são diversos, caso não tenha tratamento correto.

Com isso, além de colocar pessoas com Amiloidose Hereditária associada à transtirretina (PAF-TTR) no estágio 2 da doença mais perto da morte, a CMED dificulta a entrada de remédios inovadores no Brasil, deixando o país sem alternativas que poderiam salvar a vida desses pacientes e afastando indústrias desenvolvedoras de medicamentos de trazer esperança àqueles que já sofrem diariamente com uma doença rara.

Atualmente, existem algumas centenas de pessoas com PAF-TTR que não têm remédio que funcione para o estágio 2 da doença, mais grave e que não permite ao paciente esperar mais por um medicamento. Essa situação foi causada por um erro da CMED, que comparou tecnologias avançadas com remédios convencionais.

São pessoas que assistem, sem esperança, seu tempo de vida acabar e sua saúde desaparecer a cada novo dia sem o tratamento correto.

Precisamos que as pessoas com PAF-TTR tenham acesso a novos medicamentos que sejam compatíveis e que tratem de forma adequada a gravidade da sua condição.

Queremos ter vida!

Essa petição será enviada a quem pode mudar essa situação. Você pode dar voz a nossa luta!

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Entenda mais sobre o problema:

O que é categorização (classificação) de medicamentos?

Após um medicamento ter seu registro sanitário autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a CMED determina, segundo a Resolução Nº 2/2004, o seu preço, podendo esse ser determinado de acordo com seis categorias divididas entre produtos novos (Categorias 1 e 2) ou novas apresentações (Categorias 3 a 6).

No caso de produtos novos que não possuam um comparador em termos de eficácia e segurança no tratamento de uma doença específica, portanto uma terapia inédita e inovadora, ou que demonstre algum ganho para a doença superior ao atualmente disponível, ele deve ser classificado como categoria 1, sendo proposto o menor preço praticado internacionalmente. Caso tenha um tratamento equivalente no país, ele é classificado como categoria 2 e seu preço balizado pela média do custo de tratamento já existente.

Resumindo, a CMED está tornando quase que impossível a comercialização e acesso dos pacientes a novos medicamentos no Brasil para Amiloidose Hereditária. Um erro que vem custando muitas vidas!

O que está acontecendo com os medicamentos para Amiloidose Hereditária?

As perspectivas para o tratamento da PAF-TTR mudaram nas últimas décadas com o desenvolvimento de novas terapias. O único medicamento incorporado pelo SUS, conhecido como Vyndaqel (tafamidis meglumina) está registrado em 41 (quarenta e um) países, sendo que em 40 (quarenta) deles com indicação terapêutica apenas para o estágio inicial (1) da Amiloidose Hereditária.

Somente no Brasil, a aprovação obtida junto à Anvisa para esse medicamento considera os estágios inicial e intermediário (1 e 2), apesar de os estudos clínicos apenas avaliarem o uso do Vyndaqel (tafamidis meglumina) em pacientes com estágio 1, sem evidência clínica para o estágio intermediário (2). Reconhecendo as evidências do produto, a Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) incorporou o medicamento Vyndaqel (tafamidis meglumina) no SUS apenas para pacientes com estágio inicial (estágio 1) da doença.

Nos últimos dois anos, com a chegada de novas tecnologias ao Brasil, como o Tegsedi (inotersena), (comercializado pela PTC Therapeutics) e o Onpattro (patisirana), (comercializado pela Alnylam), os pacientes com Amiloidose Hereditária teriam a possibilidade de acesso a um tratamento inovador e mais eficaz.

Após serem registrados na Anvisa, os dois novos medicamentos seguiram para definição do preço pela CMED. Nesta etapa, no entanto, foram comparados ao medicamento já registrado no Brasil, o Vyndaqel (tafamidis meglumina), e tiveram o preço estipulado com base nesse tratamento, mesmo se tratando de duas tecnologias inovadoras e eficazes para o estágio 2 da doença, com custos elevados de pesquisa e produção. Os recursos das empresas também foram negados, provocando a grave consequência de tornar inviável a comercialização dos novos medicamentos no Brasil.

Tal classificação incorreta faz com que muitos pacientes portadores de Amiloidose Hereditária por transtirretina (PAF-TTR) não tenham acesso ao tratamento com uma terapia efetiva, que diminua a progressão da doença e melhore a sua qualidade de vida. Também faz com que o Brasil seja taxado como um país pouco aberto a terapias inovadoras, levando empresas do ramo de saúde a optarem por deixar o país.

Conheça a Amiloidose Hereditária:

A Amiloidose Hereditária é caracterizada por uma doença genética rara, multissistêmica, progressiva, debilitante e fatal. Essa condição é causada por uma mutação herdada no gene TTR e se manifesta com um acúmulo de fibrilas amiloides TTR, que levam a um quadro de polineuropatia sensitivo-motora, autonômica e disfunção de múltiplos órgãos. O tratamento da causa subjacente pode retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A Amiloidose Hereditária está associada a uma expectativa de vida média de apenas 10 anos, a partir do início dos sintomas, se não tratada a causa subjacente. O paciente pode ter morte súbita decorrente do comprometimento cardíaco ou pode ser resultado de desnutrição, caquexia resultante de perda de peso e massa muscular ou insuficiência renal. A Amiloidose Hereditária tem um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e de seus cuidadores, incluindo saúde física e bem-estar emocional.
O início das incapacidades decorrentes da progressão da doença pode prejudicar e até mesmo impedir a vida profissional tanto do paciente quanto do seu cuidador.

Além disso, a doença gera impacto social por perda de produtividade, faltas recorrentes no trabalho e aumento dos custos com assistência social. Portanto, a preservação e a melhora da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em pacientes com Amiloidose Hereditária pode ser considerada uma das principais metas do tratamento para essa população de pacientes.

Veja a íntegra da petição que será enviada às autoridades aqui.

Para saber mais sobre essa situação, visite abpar.org.br .

Falta de remédio certo mata!

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