Contra exploração da Mina do Barroso / Pela Proteção de Covas do Barroso

Contra exploração da Mina do Barroso / Pela Proteção de Covas do Barroso

Lancée le
22 septembre 2018
Adressée à
Eduardo Ferro Rodrigues (Presidente da Assembleia da República) et
Signatures : 7 846Prochain objectif : 10 000
Soutenir maintenant

Pourquoi cette pétition est importante

Lancée par Covas Do Barroso

 

(EN) Scroll down for English Version
(FR) Version française en bas de page
(ES) Versión en Español al final de la página


/PT/

Covas do Barroso é uma freguesia com milhares de anos de historia, é um património histórico, cultural, social, artesanal, más também é património mundial. Pois, Covas do Barroso faz parte do único património mundial agrícola português distinguido pelas Nações Unidos. Hoje, Covas-do-Barroso é ameaça pela exploração de minas de lítio à céu aberto.

Porém, com a corrida ao lítio em Portugal, a Direção Geral da Energia e Geológia tem concedido numerosas licenças em sítios naturais portugueses, incluído na serra do Barroso.

O projeto da mina do Barroso prevê a exploração a céu aberto de 3 reservas de lítio, e potencialmente de uma quarta, com 500 metros de extensão e mais de 100 metros de profundidade . A DGEG concedeu a empresa australiana Savannah Resources uma área equivalente a 500 campos de futebol ( 5.5 km de comprimento por 2.5 km de largura).
A campanha publicitária para o lítio português, a vontade da Europa de desenvolver um mercado europeu de baterias de iões-Li para carros elétricos, coberta pela ecologia, oculta os impactos significativos para o ambiente, a saúde e qualidade de vida provocados pela extração e produção do lítio. Enquanto especialistas do mercado de lítio afirmam eles que, para competir com a América Latina, Portugal deve extrair o seu lítio em grande escala e de forma destrutiva.

Com a decapagem e destruição da paisagem e criação de crateras irrecuperáveis de centenas de metros de profundidade, a exploração de minas do lítio a céu aberto na serra do Barroso provocará a destruição de ecossistemas com importância de conservação e habitats naturais de espécies ameaçadas e quase extintas, incluindo o lobo-ibérico (Canis lupus).
A exploração do lítio necessitando muita energia e muita água, a monopolização e o gasto dos recursos naturais que irão ser utilizados para alimentar a máquina da mineração é prejudicial para o ambiente, mas também para os agricultores e criadores de animais em Covas do Barroso que dependem dos recursos naturais na sua atividade. Além disso, as escorrências das águas provenientes da mina podem afetar seriamente as linhas hidrográficas a jusante da área, tendo em conta que preveem-se instalações de tratamento químico, e que a área de depósitos e de rejeitados fica muito perto do Rio de Covas.
A escavação e a remoção de 1.5 milhões de toneladas de minério por ano, apenas a centenas de metros de distância da freguesia de Covas do Barroso, terão como consequência inevitável a poluição do ar que é inalado pelos residentes com emissões de poeiras que provocam doenças respiratórias, e afectam a qualidade da água e do solo.

Embora as casas mais próximas ficassem a 200 metros da área concedida, a população de Covas do Barroso ficou aquém das decisões que foram tomadas sem ter sido informada das intenções, nem da ampliação, e nem das consequências. No entanto, a saúde e a qualidade de vida da população local irá a ser diretamente deteriorada pela exploração prevista 24h/24h 7 dias por semana durante 13 a 23 anos.

Contudo, convém não esquecer o custo de extração do lítio dos pegmatitos. Um custo para o ambiente, do início até ao fim do processo: a extração do lítio é consumidora em água, de energia, de espaços naturais, e é poluente. Associações e organizações internacionais, como Amnesty International e International Solid Waste Management Association (ISWA) alertam sobre os riscos ambientais e sociais resultantes da utilização de lítio para fabricação das baterias.

Assim, a Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB) e os residentes da freguesia de Covas do Barroso vem por este meio solicitar a Assembleia da República Portuguesa, que em representação da nossa vontade, se digne encetar todos os esforços para que o património mundial agrícola português, a saúde e qualidade de vida dos residentes de Covas do Barrroso, não sejam sacrificados para lucros fáceis.


Relembramos ao Sr. Ministro do Ambiente da intervenção que fez na Cimeira Climate change Leadership 2018 no Porto : « O território é o bem mais valioso que temos. E como qualquer bem, tem que ser valorizado e preservado.».


NÃO A MINA SIM A VIDA!

UNIDOS PARA DEFENDER O QUE É NOSSO !

SOMOS BARROSO! 

                                 *****

/EN/

Here is the voice of the People of Covas do Barroso.

We fight to prevent the Lithium mining project in Covas do Barroso, in Nothern Portugal, that will be exploited by the Australian company Savannah Resources in 2020, who owns an area the size of 500 football camps.

 This mining project will cause  irreversible damages:

  • Bulldozing forest, destruction of nature and architecture.
  • Creation of hundreds meters deep craters that can never be replaced.
  • Lithium mining requires huge amount of water and energy. The natural resources used by local farmers and inhabitants will be used for the mine. They are risks of pollution of that water with the mining waste.
  • Drying-out and pollution of the soils.
  • The digging of thousands tons of mineral will inevitably cause air pollution with dust, and wind and rain will carry this dust to the fields and rivers.
  • Destruction of the natural home of numerous endangered species living there like the Iberic Wolf (Canis lupus) and the hawk (Falco peregrinus).
  • Deterioration of standard of living of locals due to 24h/24h mining activity and circulation of 600 tonnes trucks, huge noise pollution.
  • Devaluation of the agricultural regional system, and local products.

We fight to defend our ancestral agro-pastoral and livestock system, that received the title of Globally Important Agricultural Heritage System (GIAHS) by the Food and Agriculture Organization of the United Nations.

We fight to protect the natural home of numerous endangered plants and animals species protected by European Law.

We fight for the preservation of our agricultural legacy, inherited from our ancestors, which is one with nature.

PLEASE, sign our petition and join us to defend the World Agricultural Heritage, to protect nature, and preserve the health and standard of living of the People of Covas do Barroso! Helps us so the Portuguese Government hears our Voice!

NO TO THE MINE YES TO LIFE!

UNITED TO PROTECT OUR HERITAGE!

WE ARE BARROSO!

                                  ****

/FR/ 

Ceci est la voix du Peuple de Covas do Barroso.

 

Nous nous battons contre l'exploitation de la mine du Barroso au Portugal, située dans le village de Covas do Barroso, qui sera exploitée à partir de 2020, par l’entreprise australienne Savannah Resources, qui s'est vue céder une zone d'exploitation de la taille de plus de 500 terrains de football (5.5 km de long et 2.5km de large).

Cette région montagneuses, constituée de vastes forêts de pins et de chênes, est également à forte proportion agricole, avec un système d'agriculture et d'élevage ancestral. C'est à cet égard que la région Barroso s'est vue décernée le titre de Système Ingénieux du Patrimoine Agricole Mondial ( SIPAM) en avril 2018, par l’Organisation des Nations Unies pour l’alimentation et l’Agriculture. La région Barroso fait donc partie du patrimoine mondial agricole, protégé par le droit international, et abrite également des espèces animales et végétales protégées par le droit européen.

L’exploitation minière du lithium provoquera des dommages irréversibles sans précédents:

  • Décapage des forêts, destruction du paysage.
  • Création de cratères de plusieurs centaines de mètres de profondeur dans la roche qui ne pourront jamais être compensés.
  • L'exploitation du lithium consomme énormément d'eau et d'énergie. Les ressources naturelles utilisées par les locaux seront monopolisées pour alimenter la mine. Les rejets et déchets de la mine peuvent contaminer la rivière qui dessert la région.
  • Assèchement et pollution des sols.
  • Le creusement de milliers de tonnes de minerais provoquera inévitablement une poussière chargée de micro particules qui, avec le vent et la pluie, se propagera dans le village qui se tient à quelques centaines de mètres de la future mine, et dans les champs. La pollution de l'air directement inhalé par les locaux est source de maladies respiratoires.
  • Destruction de l'habitat naturel d'espèces menacées et en voie d'extinction, comme le loup iberique (Canis lupus), et le faucon (Falco peregrinus).
  • Détérioration de la santé et de la qualité de vie des locaux (bruit assourdissant et incessant en raison d’une exploitation prévue 24h/24, 7j/7, et passage de camions de 600 tonnes).
  • Dévalorisation de la région agricole et des produits locaux.
  • Dévalorisation urbaine du village de Covas de Barroso.

Nous nous battons pour le patrimoine agricole mondial, hérité de nos ancêtres, et qui fait corps avec la nature.

Nous nous battons pour préserver l'habitat naturel d'espèces animales et végétales menacées, certaines en voie d'extinction.


S'IL VOUS PLAÎT, signez notre pétition et joignez-vous à nous pour défendre le patrimoine mondial agricole, pour protéger la nature, et préserver la santé et la qualité de vie des habitants de Covas do Barroso! Aidez-nous à faire entendre notre voix au gouvernement portugais!


NON A LA MINE OUI A LA VIE !


UNIS POUR LA PRÉSERVATION DE NOTRE PATRIMOINE !


NOUS SOMMES BARROSO !

                               ****

/ES/

Aquí, la voz del Pueblo de Covas do Barroso

 

Luchamos contra la explotación de la mina de Barroso en Portugal, ubicada en el pueblo Covas do Barroso, que será explotada desde 2019 por la empresa australiana Savannah Ressources.

Esta región montañosa, hecha de bosque de pinos y de castaños, es también agrícola con un sistema de agricultura y de cría ancestral. De hecho, la región Barroso logró el título de Sistemas Ingeniosos del Patrimonio Agrícola Mundial (SIPAM) en abril de 2018, por las Naciones Unidas de la Alimentación y de la Agricultura. La región Barroso hace parte también del Patrimonio Agrícola Mundial, protegido por el derecho internacional, y que alberga especies animales y vegetales protegidas por la ley europea.

La explotación minera del litio provocará daños irreversibles sin precedentes:

- Decapado de los bosques, destrucción del paisaje y de la arquitectura por culpa del uso de explosivos,
- Destrucción del hábitat natural de especies amenazadas y en vía de extinción, 
- Creación de un cráter de centenos metros de profundidad en la roca que no podrá jamás ser compensado 
- Polución del agua del río para el tratamiento del litio, un agua indispensable para los agricultores y criadores que alimentan toda la región,
- Desecación y polución del agua y de la tierra,
- Polución del aire y de los campos provocado por el humo lleno de sílice presente en la roca, y que provoca daños respiratorios y alérgicos, además de enfermedades mortales, 
- Deterioración de la sanidad y de la calidad de la vida de los locales (ruido ensordecedor provocado por la explotación prevista 24h/24, 7d/7, y el pasaje de camiones de 600 toneladas)
- Desvalorización de la región agrícola y de los productos locales, 
- Desvaloración urbana del pueblo Covas de Barroso.

Lucharemos para preservar el hábitat natural de miles de especies de animales y vegetales amenazadas, muchas en vía de extinción. 
Lucharemos para el Patrimonio Agrícola Mundial, herencia de nuestros antepasados, y que hace cuerpo a la naturaleza.

¡POR FAVOR, firmad esta petición y ayudadnos a defender el Patrimonio Agrícola Mundial, para proteger la naturaleza, y preservar la salud y la calidad de vida de los habitantes de Covas do Barroso! ¡Ayudadnos a hacer escuchar nuestra voz al gobierno portugués!

¡NO A LA MINA, SÍ A LA VIDA!

¡UNIDOS PARA LA PRESERVACIÓN DE NUESTRO PATRIMONIO!

¡SOMOS BARROSO!

 

Soutenir maintenant
Signatures : 7 846Prochain objectif : 10 000
Soutenir maintenant
Partagez cette pétition en personne ou ajoutez le code QR aux supports que vous imprimez.Télécharger le code QR

Décisionnaires

  • Eduardo Ferro RodriguesPresidente da Assembleia da República
  • João Pedro Matos FernandesMinistro do Ambiente
  • João GalambaSecretário de Estado da energia
  • Pedro Siza VieiraMinistro da Economia
  • Universidade do MinhoUniversité