Queremos a Ciclopassarela Jornalista Erika Sallum

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13 de agosto de 2023
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A importância deste abaixo-assinado

Iniciado por Thomas Wang

Após décadas de espera, ciclistas e pedestres devem em breve ver
iniciadas as obras de uma ponte exclusiva para cruzar o rio e a Marginal
Pinheiros, nas proximidades das congestionadas avenidas Eusébio
Matoso, Rebouças, Brigadeiro Faria Lima, Vital Brasil, Corifeu de
Azevedo Marques e Professor Francisco Morato (todas vias com nomes
de homens).


Além de finalmente conectar parte dos bairros Pinheiros, Butantã e a
ciclovia da Marginal Pinheiros, a ciclopassarela permitirá o deslocamento
rápido, barato, limpo e seguro para milhares de cidadãos que residem na periferia e trabalham no centro expandido.


Quando pronta, a obra vai refletir uma longa história de trabalho político e
luta ativista em defesa de um espaço público mais inclusivo e mais
sustentável.


Nada mais justo, portanto, que a obra ganhe o nome da saudosa
jornalista Erika Sallum, referência paulistana na defesa dos direitos
humanos e no uso da bicicleta como ferramenta de inclusão social e de
disseminação cultural.


Igualmente a uma ponte segura e justa, Erika possibilitou e incentivou
conexões entre as diversas realidades paulistanas, atuando até seus
últimos dias de vida para aproximar as populações periféricas às
oportunidades do centro. Com a mesma intensidade levou a população
do centro ao encontro da rica cultura da periferia.


Por acreditar que o legado dessa mulher paulistana merece ser
perpetuado, e por acreditar que seus valores estão refletidos na função
social da ciclopassarela, pedimos à Câmara Municipal e à Prefeitura de
São Paulo a elaboração e aprovação do projeto de lei que dê à esta obra o nome de Ciclopassarela Jornalista Erika Sallum.

Breve histórico: A ideia de uma transposição cicloviária sobre o rio
Pinheiros começou a avançar em 1994, após pressão de cicloativistas,
com a Prefeitura de São Paulo incluindo a sua exigência em um projeto
municipal, com dimensões e objetivos protegidos por lei. Mesmo assim o
projeto se arrastou por 9 gestões municipais, tempo que a cidade viu sua
população saltar de 9 milhões de habitantes para quase 12 milhões.
Com a expressiva piora no trânsito, a bicicleta passou de coadjuvante a
protagonista das soluções políticas para São Paulo.


Em 7 de dezembro de 2021, com o projeto executivo já em seus termos
finais, representantes do poder público e da sociedade civil apreciaram
publicamente o pedido da família da Érika e de coletivos de ciclistas e
decidiram por unanimidade renomear o antigo projeto. Em homenagem à
memória da jornalista, falecida 4 meses antes, em decorrência de um
câncer, Grupo Gestor, Secretarias da prefeitura, Câmera Temática da
Bicicleta e ciclistas passaram a tratar do assunto como "Projeto
Ciclopassarela Jornalista Erika Sallum".


Um dos últimos passos para iniciar a obra foi dado em 26 de julho deste
ano, com a homologação da licitação que definiu a escolha da
empreiteira responsável.


Para perpetuar o nome do projeto na obra terminada, bem como o seu
simbolismo, é necessário a promulgação de uma lei.
Eu apoio o nome Ciclopassarela Jornalista Erika Sallum.


*
Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Erika_Sallum

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