Salvem o Pão de Açúcar e Morro da Urca!

Salvem o Pão de Açúcar e Morro da Urca!

Início
16 de fevereiro de 2023
Petição para
Marina Silva (Ministra do Meio Ambiente)
Assinaturas: 36.729Próxima meta: 50.000
54 pessoas assinaram hoje

A importância deste abaixo-assinado

The english version is below! 

La versión en español está abajo!

La version en français est ci-dessous !

O “Pão de Açúcar Sem Tirolesa” (PdAST) é um movimento civil, apartidário e diverso que nasceu no início de 2023 quando a sociedade assistiu perplexa a um derramamento de material que, depois, se identificou ser resíduo das obras realizadas pela empresa que administra e opera o caminho aéreo. Essa obra estaria acontecendo para a construção de estruturas e instalação de 4 tirolesas, ligando os cumes do Pão de Açúcar e da Urca.

Entendemos que:
1. A obra da tirolesa foi iniciada sem consulta à sociedade civil. Repudiamos a versão da empresa de que consultou o Conselho da Unidade de Conservação (Conselho do Monumento Natural Pão de Açúcar). O que ocorreu foi apenas a apresentação de fotos/ilustrações que pouco, ou quase nada, esclareciam o que se pretendia, em uma reunião do conselho consultivo em 2022, sem votação ou respostas aos questionamentos, depois da obra ter sido aprovada e as construções em vias de serem iniciadas.
2. As licenças obtidas para execução das obras são questionáveis pois ferem a legislação vigente e, desta forma, entendemos que deveriam ser anuladas já que:
2.1. A licença do IPHAN fere a legislação de preservação do patrimônio e foi obtida mediante a ocultação, pela empresa, de projeto que explicitasse os cortes na rocha em 2022.
2.2. Os demais órgãos deram licenças específicas baseadas naquela concedida inicialmente pelo IPHAN, que, a nosso entender, é viciada.
3. A construção da tirolesa não é demanda da sociedade e não revitaliza o ponto turístico. Pelo contrário, aumenta o turismo em um local já sobrecarregado, elitizado e controlado por uma única empresa. Não gera empregos de qualidade ou em quantidade expressiva, tampouco diversifica o turismo na cidade. Além disso, altera a paisagem e transforma um espaço de conservação, que sempre foi de contemplação silenciosa da natureza, em um parque de diversões com gritaria, adrenalina e fotos radicais para redes sociais, com direito a arquibancada e.mais espaços comerciais do que seriam necessários para a vocação do local. E mais: poucos Cariocas poderiam se dar ao luxo de conhecer o cume “privatizado” do morro mais famoso de sua cidade, cujo ingresso caro só privilegiaria e elitizaria ainda mais o espaço. Nenhum turista internacional ou nacional precisa de um “atrativo” como a tirolesa para querer visitar o Rio de Janeiro e o Pão de Açucar. Certamente é um empreendimento absurdo e desnecessário. Empreendimento ganancioso de um grupo de empresários, capitaneados pelo grupo ITER (atual “gerente”) que sequer possui a concessão do espaço.
4. O processo de ocupação dos cumes do Pão de Açúcar, Morro da Urca e a estação da Praia Vermelha por uma empresa privada que há 24 anos atua sem as regras de uma concessão, que hoje conta com novos sócios/gestores sem que uma licitação tenha sido feita, com ampla exploração comercial do local com lojas, casa de shows e projetos de ampliação de negócio como as tirolesas, entre outros, viola a legislação e carece da mínima transparência.
5. A tirolesa é só a “ponta do iceberg” de um projeto muito maior, apelidado de “MASTERPLAN”, que prevê, entre outras barbaridades, a construção de mais lojas, aumento da área total construída (ATC) em mais de 6mil m2 -- o que representa mais do que 50% da área hoje construída – a regulamentação dos “puxadinhos” feitos pela própria empresa de forma temporária e a transformação dessas estruturas em permanentes.
Qualquer pessoa pode contribuir, seguindo nossas redes sociais, compartilhando nossas postagens; ajudando a dar visibilidade à causa; assinando o abaixo assinado; pressionando o poder executivo e seus representantes do legislativo. Além de tudo isso, trabalhando como voluntário diretamente no movimento.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

The “Sugar Loaf Without Zipline" - "Pão de Açúcar Sem Tirolesa” (PdAST), is a civil, non-partisan, and diverse movement that emerged in early 2023 when society watched in astonishment as material spilled, later identified as residue from the construction works carried out by the company that manages and operates the aerial pathway. This construction was taking place to build structures and install 4 ziplines, connecting the summits of Pão de Açúcar and Urca.
We understand that:
1. The zipline construction began without consulting civil society. We reject the company's claim that they consulted the Conservation Unit Council (Council of the Pão de Açúcar Natural Monument). What actually happened was the presentation of photos/illustrations that provided little or no clarification about their intentions during an advisory council meeting in 2022, without any voting or responses to questions, after the construction had already been approved and preparations were underway.
2. The licenses obtained for the construction are questionable as they violate current legislation, and therefore, we believe they should be annulled because:
2.1. The IPHAN license violates heritage preservation laws and was obtained by the company concealing a project that explicitly showed rock cuts in 2022.
2.2. The other agencies granted specific licenses based on the initial one issued by IPHAN, which, in our view, is flawed.
3. The zipline construction is not a demand from society and does not revitalize the tourist attraction. On the contrary, it increases tourism in an already overwhelmed, elitized, and controlled location by a single company. It does not generate quality jobs or a significant number of jobs, nor does it diversify tourism in the city. Furthermore, it alters the landscape and transforms a conservation area that has always been a place for silent contemplation of nature into an amusement park with noise, adrenaline, and radical photo opportunities for social media, complete with grandstands and more commercial spaces than necessary for the site's purpose. Moreover, few locals could afford to experience the "privatized" summit of their city's most famous hill, as the expensive entrance fee would only further privilege and elitize the space. No international or national tourist needs a "attraction" like the zipline to want to visit Rio de Janeiro and Pão de Açúcar. It is undoubtedly an absurd and unnecessary venture, driven by a group of greedy entrepreneurs, led by the ITER group (current "manager"), who do not even have the concession for the space.
4. The process of occupying the summits of Pão de Açúcar, Morro da Urca, and the Praia Vermelha station by a private company that has been operating for 24 years without the rules of a concession, which now has new partners/managers without a bidding process, with extensive commercial exploitation of the area with shops, concert halls, and expansion projects such as ziplines, among others, violates the legislation and lacks transparency.
5. The zipline is just the "tip of the iceberg" of a much larger project, nicknamed the "MASTERPLAN," which includes, among other atrocities, the construction of more shops, an increase in the total built area (ATC) by over 6,000 m2 - which represents more than 50% of the current built area - the regularization of temporary structures built by the company and the transformation of these structures into permanent ones.
Anyone can contribute by following our social media, sharing our posts, helping to raise awareness about the cause, signing the petition, and putting pressure on the executive power and their representatives in the legislature. Additionally, you can volunteer directly in the movement.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

El “Pão de Açúcar Sem Tirolesa”(PdAST) es un movimiento civil, apartidario y diversificado, que nació a comienzos de 2023 cuando la sociedad asistió perpleja a un derramamiento de material que, después, se identificó como residuo de las obras realizadas por la empresa que administra y opera el camino aéreo. Esa obra estaría siendo realizada para la construcción de estructura e instalación de 4 tirolesas, uniendo las cumbres del Pão de Açúcar y Urca.
Entendemos que:
1. La obra tirolesa fue iniciada sin consulta a la sociedad civil. Repudiamos la versión de la empresa de que consultó al Conselho da Unidade de Conservação (Conselho do Monumento Natural Pão de Açúcar). Lo que sucedió fue apenas la presentación de fotos/ilustraciones que poco, o casi nada, esclarecían lo que se pretendía, en una reunión del consejo consultivo en 2022, sin votación o respuestas a los cuestionamientos, después de la obra haber sido aprobada y las construcciones en vías de ser iniciadas.
2. Las licencias obtenidas para la ejecución de las obras son cuestionables pues no corresponden con la legislación vigente y, de esta forma, entendemos que deberían ser anuladas ya que:
2.1 La licencia del IPHAN daña la legislación de preservación del patrimonio y se obtuvo mediante la ocultación, por parte de la empresa, del proyecto que explicitase los cortes en la piedra en 2022.
2.2 Los demás órganos dieron permisos específicos basados en aquella concedida inicialmente por el IPHAN, que según entendemos, es inválida.
3. La construcción de la tirolesa no es una demanda de la sociedad y no revitaliza el punto turístico. Por lo contrario, aumenta el turismo en un local ya sobrecargado, sólo para privilegiados y controlado por una única empresa. No genera empleos de calidad o en cantidad expresiva, tampoco diversifica el turismo en la ciudad. Además de eso, altera el paisaje y transforma un espacio de conservación, que siempre fue de contemplación silenciosa de la naturaleza, en un parque de diversiones con gritería, adrenalina y fotos radicales para las redes sociales, con derecho a tribunas y más espacios comerciales de los que serían necesarios para la vocación del local. Y más: pocos habitantes de Rio de Janeiro podrán darse el lujo de conocer la cumbre “privatizada” del monte más famoso de la ciudad, cuyo ingreso caro sólo privilegia y elitiza aún más el espacio.
4. El proceso de ocupación de las cumbres del Pão de Açúcar, Morro da Urca y la estación de la Praia Vermelha por una empresa privada que hace 24 años actúa sin reglas de una concesión, que hoy cuenta con nuevos socios/gestores sin que una licitación se haya realizado, con amplia explotación comercial del local con tiendas, casas de shows y proyectos de ampliación de negocio como las tirolesas, entre otros, viola la legislación y carece de mínima transparencia.
5. La tirolesa es solamente la “punta del iceberg” de un proyecto mucho mayor, llamado de “MASTERPLAN”, que prevé, entre otras barbaridades, la construcción de más tiendas, aumento del área total construida (ATC) en más de 6 mil m2 – lo que representa más de 50% del área construida hoy – la reglamentación de las ampliaciones ilegales hechas por la propia empresa en forma temporal y la transformación de esas estructuras en permanentes.
Cualquier persona puede contribuir, siguiendo nuestras redes sociales, compartiendo nuestras publicaciones; ayudando a dar visibilidad a la causa; firmando la petición; presionando al poder ejecutivo y sus representantes del legislativo. Además de todo eso, trabajando como voluntario directamente en el movimiento.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Le mouvement “Pão de Açúcar Sem Tirolesa”  (PdAST) -  "Pão de Açúcar Sans Tyrolienne" - est un mouvement civil, non partisan et diversifié qui est apparu au début de l'année 2023 lorsque la société a été stupéfaite de voir du matériel se répandre, plus tard identifié comme des résidus provenant des travaux de construction réalisés par l'entreprise qui gère et exploite le parcours aérien. Cette construction visait à construire des structures et à installer 4 tyroliennes reliant les sommets du Pão de Açúcar et d'Urca.

Nous comprenons que:

1. La construction de la tyrolienne a commencé sans consultation de la société civile. Nous rejetons l'affirmation de l'entreprise selon laquelle elle aurait consulté le Conseil de l'Unité de Conservation (Conseil du Monument Naturel du Pão de Açúcar). Ce qui s'est réellement passé, c'est la présentation de photos/illustrations qui ont peu ou pas éclairé leurs intentions lors d'une réunion du conseil consultatif en 2022, sans aucun vote ni réponse aux questions, après que la construction ait déjà été approuvée et que les préparatifs étaient en cours.

2. Les licences obtenues pour la construction sont discutables car elles violent la législation en vigueur, et donc, nous pensons qu'elles devraient être annulées car :

2.1. La licence de l'IPHAN viole les lois de préservation du patrimoine et a été obtenue par l'entreprise en dissimulant un projet qui montrait explicitement des coupures de roche en 2022.

2.2. Les autres organismes ont accordé des licences spécifiques sur la base de celle initialement délivrée par l'IPHAN, qui, à notre avis, est défectueuse.

3. La construction de la tyrolienne n'est pas une demande de la société et ne revitalise pas le site touristique. Au contraire, elle augmente le tourisme dans un endroit déjà surchargé, élitiste et contrôlé par une seule entreprise. Elle ne crée pas d'emplois de qualité ou en quantité significative, et ne diversifie pas non plus le tourisme dans la ville. De plus, elle altère le paysage et transforme un espace de conservation, qui a toujours été dédié à la contemplation silencieuse de la nature, en un parc d'attractions bruyant, rempli d'adrénaline et de photos radicales pour les réseaux sociaux, avec des tribunes et plus d'espaces commerciaux que nécessaire pour la vocation du lieu. De plus, peu de Cariocas pourraient se permettre de visiter le sommet "privatisé" de la colline la plus célèbre de leur ville, dont l'entrée coûteuse ne ferait qu'accentuer l'élitisme de l'espace. Aucun touriste national ou international n'a besoin d'une "attraction" comme la tyrolienne pour vouloir visiter Rio de Janeiro et le Pain de Sucre. C'est certainement un projet absurde et inutile. Il s'agit d'une entreprise cupide d'un groupe d'entrepreneurs, dirigé par le groupe ITER (actuel "gestionnaire"), qui ne possède même pas la concession de l'espace.

4. Le processus d'occupation des sommets du Pain de Sucre, du Morro da Urca et de la station de Praia Vermelha par une entreprise privée qui opère depuis 24 ans sans les règles d'une concession, et qui compte aujourd'hui de nouveaux associés/gestionnaires sans qu'un appel d'offres ait été lancé, avec une exploitation commerciale intensive du lieu avec des magasins, des salles de spectacle et des projets d'expansion tels que les tyroliennes, entre autres, viole la législation et manque de transparence minimale.

5. La tyrolienne n'est que la "pointe de l'iceberg" d'un projet beaucoup plus vaste, surnommé "MASTERPLAN", qui prévoit, entre autres absurdités, la construction de plus de magasins, l'augmentation de la surface totale construite (ATC) de plus de 6 000 m2 - ce qui représente plus de 50% de la surface actuellement construite - la réglementation des "extensions" temporaires réalisées par l'entreprise elle-même et la transformation de ces structures en permanentes.

Tout le monde peut contribuer en suivant nos réseaux sociaux, en partageant nos publications, en aidant à sensibiliser à la cause, en signant la pétition et en exercant une pression sur le pouvoir exécutif et leurs représentants au sein du législatif. De plus, vous pouvez vous porter volontaire directement dans le mouvement.

 

Siga nossas mídias sociais /  Follow our social midia 

Instagram

Twitter

Youtube

Facebook

 

 

 

 

 

 

54 pessoas assinaram hoje
Assinaturas: 36.729Próxima meta: 50.000
54 pessoas assinaram hoje
Compartilhe este abaixo-assinado pessoalmente ou use o código QR no seu próprio material.Baixar código QR

Tomadores de decisão

  • Marina SilvaMinistra do Meio Ambiente