Com o surgimento da variante ômicron, o novo ano se inicia ainda cercado de incertezas em relação à pandemia de Covid-19, mesmo que os tempos mais sombrios – quando o país chegou à trágica marca de 4 mil mortes diárias – pareçam ter acabado.

          Devido à altíssima transmissibilidade, a ômicron acendeu o alerta. A Unesp, por exemplo, determinou a suspensão do retorno das aulas presenciais até 6/3/2022, com reavaliação ao final deste período, assim como colocou em teletrabalho novamente a maior parte de seus trabalhadores.

          Reivindicamos que a mesma providência seja adotada nas ETECs e FATECs do Centro Paula Souza, até que o cenário pandêmico esteja controlado. Nossa preocupação é muito pertinente, pois o retorno às aulas presenciais movimenta um número gigantesco de pessoas, no transporte público e nas unidades escolares, potencializando ainda mais a disseminação da variante. Ainda que a quantidade de casos graves seja muito menor que antes, graças à vacinação e à manutenção de alguns cuidados (como o uso de máscaras, álcool gel etc.), o alto número de casos potencializa um iminente estrangulamento do sistema de saúde.

          Assim, apoiamos as reivindicações do Sinteps – sindicato representativo dos trabalhadores do Centro Paula Souza:

- Suspensão do retorno às aulas presenciais em fevereiro, com avaliações periódicas do cenário;

- Colocação de todos as/os servidoras/es do Centro em trabalho remoto, com exceção dos que fazem serviços estritamente essenciais, no mesmo período;

- Melhorias no protocolo sanitário da instituição (garantia de afastamento, por 14 dias, de todas as pessoas que tenham contato com infectados no ambiente escolar; testagem regular e frequente custeada pelo empregador; aumento do número de máscaras fornecidas, conforme normas de segurança; garantia de ventilação natural nos ambientes; organização de horários para evitar aglomerações etc.);

- Agendamento urgente de reunião entre a direção do Centro e o Sinteps.